Opinião

Hoje, almocei entre amigos. Conversamos sobre vários assuntos, mas um deles eu resolvi registrar. Comprovamos através de nossos relatos pessoais que, com o passar do tempo, nos tornamos mais exigentes.
Escolhemos melhor os amigos, os namorados, as festas que queremos ir, tudo passa a possuir um novo selo de qualidade. Quando somos muito jovens tudo é muito intenso. Se tinha uma festa qualquer, queríamos ir como se fosse a última festa de nossas vidas. Se acabávamos um relacionamento, parecia que iríamos morrer porque o namoro chegou ao fim. Muitos chegam ao absurdo de começar a beber, de dar o primeiro beijo ou até de ter a primeira relação sexual porque a maioria dos "amigos" já tinha essa experiência. Lembro que a primeira dose de álcool que botei na boca foi em novembro de 2004: Martini Bianco! O primeiro beijo foi em janeiro de 2005! A minha primeira vez aconteceu em outubro de 2007! Todos esses acontecimentos marcantes aconteceram quando eu já era adulta, todos aconteceram porque eu quis, jamais me deixei influenciar por terceiros. Posso ter todos os defeitos do mundo, mas nunca fui maria-vai-com-as-outras.
Acredito que segurança de só fazer as coisas quando se sentir pronta, nunca deve ser esquecida. Não concordo quando muitos pais dizem: Não beba, não fume, não use drogas ilícitas, não transe (ou não transe sem camisinha), não isso e não aquilo. Acredito na educação e não na imposição. É preciso dizer o motivo pelo qual não se deve beber, fumar, usar drogas ilícitas e transar sem camisinha. Informar as consequências que eles podem ter com essas atitudes. Porque em todos os momentos da vida, cada ato gera uma consequência (boa ou ruim). E é trabalhando essa consciência nas crianças que podemos formar adolescentes e adultos responsáveis, seguros e que não se deixam influenciar, pois saberão pensar em que resultará as suas ações.
Creio que esse é o caminho para termos um mundo com pessoas que tenham um alto selo de qualidade desde cedo, que saibam pensar, que saibam escolher e que sejam felizes!