quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Desencontro

Meu telefone tocou a tarde, estava a caminho do Centro Cultural. Para minha felicidade, a voz do outro lado da linha era do homem que amo pedindo para eu ligar para ele assim que minha aula terminar, pois queria me ver. Fiquei tão feliz com o telefonema!!
A aula transcorreu bem. Apesar de algumas meninas terem faltado devido ao mau tempo, conseguimos ensaiar a coreografia de dezembro. Mal a aula terminou, eu já peguei o celular e liguei para ele. O coração acelerado, louco de vontade de vê-lo de novo, de abraçá-lo, de sentir seu cheiro, de beijá-lo e conversarmos sobre nossas vidas e fazermos planos para o futuro que desejamos ser bem próximo. Infelizmente, não consegui completar a ligação. Mandei mensagens para o celular dele, não sei se recebeu. Nos desencontramos.
Fiquei imaginando ele cheio de expectativa, assim como eu. Deveria estar olhando o telefone de minuto em minuto esperando minha ligação. E eu discando o número dele inúmeras vezes e nada. Fico com o coração partido só de pensar que ele está chateado, magoado ou triste comigo. Mas eu não tive culpa, a operadora não foi minha aliada, eu tentei tanto... Mas a ligação não completou. Fiquei com muita raiva, tive vontade de jogar meu celular fora! Eu precisava tanto fazer aquela ligação, precisava tanto me aninhar no colo dele, precisava tanto de seus carinhos, precisava tanto nos fazer feliz.
Mas hoje, não foi possível ver o meu amor. Quem sabe amanhã? O importante é que sei que nosso amor é forte e crescente. A gente se ama e não é uma operadorazinha que vai conseguir abalar o nosso amor inabalável.

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